10/09/2015

Coisas desse género



Na verdade sabes como funciona, frequentaste escola na vida ou fizeste de mil e dois sóis a tua escola. Casaste-te, não foi? Não, não foi, quem casa é o padre. Ou o notário. Nota lá bem, quantas criaturas bebem café na vertical – junto ao balcão... às janela e margem de si... junto tempo ao tempo de viver? Chama-me Penélope quando me honrares passagem e coração no teu livro, cruzarei dedos à letra e gosto à brisa da árvore que vos viu nascer. Tiveste 1.3 filhos, um na natureza e três mais por atacado, não foi? Nã... senhora... a mãe é sempre uma querida. Sabes que dia é amanhã? Sábado, ouvi dizer. Não estás contente? Esquece, para a semana há mais. Outro que não o mesmo. Parágrafo e nota desalinhada: o ror de criaturas que dizem o amor com a ponta do dedo – frente ao amoled, à quietude e quiçá frente a frente, algures entre o balcão e a nossa janela. Ah!, interjeição catita, que no peito de um maneta e sua amada surda-muda bate o sentimento em retirada. Ou será Morse, num piscar de olhos. Chama-me o que tu quiseres, que de ti sou, bem me queres. Morreste, não foi? À terceira é de vez e o diabo a quatro, sabes como funciona tal estória: «Beijaram-se à filme português, infindável e insonoro, questionaram o tempo sem pulso nem relógio e pactuaram amor livre até que passasse por eles a camioneta das 18 horas... ou até terminar a greve dos transportes. Choveram chocolates do céu! Ok, com o elevado patrocínio e descuido da lambona do terceiro andar, mas choveram chocolates dos bons. Nesse momento, rebuçado e hollywoodesco, olham-se defronte e firmam caracteres sem filtros: “Da tua metade o meu etc. por inteiro, mas sofro de alergia a frases feitas.” Smile! Empurra as aspas para a direita, alinharei parágrafo. Olha como funcionamos! Ninguém nos casou. Temos 0.3 filhos e um par de marrecos. Reprovámos exame da felicidade mas todos os dias acrescentamos outro sorriso, que não o mesmo, a tal conceito. Fecha aspas. Verdade, morreste. É aquela cena: morremos todos num momento. Mas sem interjeição, a beijoca foi um estrondo – nota benne ou dos efeitos especiais assistidos pelo universo? Chamamentos. Quantas criaturas tardam em amanhecer e quanto sol por amar a tempo. Permuta à nossa alma: dou-te chocolate e dás-me café. Amanhã sabe Deus, que estudou. Nós vivemos.

4 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Se Deus estudou, devia estar com uma tal bebedeira nos cornos que só assim se justifica como as coisas estão...

Jorge disse...

Portuguesmente falando um gajo já é limitado e a ler textos filosóficos fica com os neurónios todos fodidos...

Blogadinha disse...

@ Rafeiro Perfumado, sete dias a rodar o globo baralha o raciocínio.

@ Jorge, esse comentário é toda uma hashtag! blink and smile

Anónimo disse...

Esquece o comentário do gajo acima, pensei que não andasses por cá...


(Gosto de ti, loiraça!)

:)))