"True colors: are beautiful like a rainbow."
Cyndi Lauper, in True colors
Do ponto se faz texto: preciso, convicto e de partida.
No texto, carrinho de linhas coloridas, graciosas e refinadas.
Nas linhas, texto que renasce rascunho na mão de quem o gerou.
Da mão se faz ponto: preciso, convicto e de partida...
Duas infâncias tomam um mundo devoluto com dois laços de fraternidade arrepanhados e cantam em seu louvor, trovas de liberdade e de saudade. Na embriaguez da conquista, a inocência das carnes roçadas e dos cheiros fundidos numa só essência – selada sem pacto nem honra, que do sangue bebe a palavra. Despudoradas e assumidas, alcançam o topo do mundo e nele assentam o eco da sua bandeira: sentimento.
Viver no mundo em liberdade, fraternidade e saudade.
Embriagarmo-nos em cheiros e palavras por conquistar!
Sermos carne e sangue mesclados e selados em essência.
Nas vestes difundidas pela sala, forasteira que recolhe laços e os desata sobre o colo em reprimenda e respeito. No seu refrão sibilado, borrões intergeracionais não compactuados com o crime mundial. De bandeira ao peito, espirituoso o velho que enlaça a tempestade feminina e lhe serve do seu bafo: “Boca informal e coração nobre, mulher. A criança que me chame como queira – importa que bem trate.”.
Semeia trovas e colherás mil infâncias.
E o resto é conversa.
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No texto, carrinho de linhas coloridas, graciosas e refinadas.
Nas linhas, texto que renasce rascunho na mão de quem o gerou.
Da mão se faz ponto: preciso, convicto e de partida...
Duas infâncias tomam um mundo devoluto com dois laços de fraternidade arrepanhados e cantam em seu louvor, trovas de liberdade e de saudade. Na embriaguez da conquista, a inocência das carnes roçadas e dos cheiros fundidos numa só essência – selada sem pacto nem honra, que do sangue bebe a palavra. Despudoradas e assumidas, alcançam o topo do mundo e nele assentam o eco da sua bandeira: sentimento.
Viver no mundo em liberdade, fraternidade e saudade.
Embriagarmo-nos em cheiros e palavras por conquistar!
Sermos carne e sangue mesclados e selados em essência.
Nas vestes difundidas pela sala, forasteira que recolhe laços e os desata sobre o colo em reprimenda e respeito. No seu refrão sibilado, borrões intergeracionais não compactuados com o crime mundial. De bandeira ao peito, espirituoso o velho que enlaça a tempestade feminina e lhe serve do seu bafo: “Boca informal e coração nobre, mulher. A criança que me chame como queira – importa que bem trate.”.
Semeia trovas e colherás mil infâncias.
E o resto é conversa.
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Aos leitores apontados, cosas das saudade e amizade virtual.
Igualmente não esquecida, a publicação da imagem partilhada.
A todos vós, o agradecimento devido pelo interesse manifestado.
Igualmente não esquecida, a publicação da imagem partilhada.
A todos vós, o agradecimento devido pelo interesse manifestado.
5 comentários:
A infância é um fruto demasiado bom para poder ser colhido de uma só vez... melhor cultivá-lo e colher pouco a pouco.
Fiquei embriagada de utopias! Eco da bandeira: sentimento é genial, digno das tuas mãos, portanto!
S*, e perpetuá-lo no tempo. [:)]
I, sou uma bêbeda em recuperação.
E agora, babada - imagem linda...
Muito obrigado![:D]
Gostei tanto do tom do texto, da profundidade com que narras de modo tão poético!
»vestes difundidas», genial.
BJsallysed
Ana Tapadas, que generosa leitura - obrigado pelas tuas palavras. Volta sempre! Beijo
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