Gota a gota cai
A chuva no mar
Passo a passo sei
Onde quero estar
Olhos nos olhos
A mão na mão
Sentindo o vento
Sentindo o chão
Se gosto de ti
Porque não?
Gota a gota, by Xutos e Pontapés
Inspiras desafios de perdição e expiras a música do momento. Sentes o vento na cara sem questionares a circunstância. Segues em frente... e em frente... e em frente... e quando dás por isso, encontras-te a seguir o teu próprio tempo: aparentemente esquecido e em parte incerta. Páras o carro a Sul, ou a Norte...?, fechas a janela ao mundo e perdes-te em ti. No rumo pontilhado em ironia, o meu olhar que trespassa a beleza da tua sombra pelo vidro e te questiona: “Sabes dizer-me onde é que fica a esquina de que todos falam?”.
Abraças toda a música ecoada pelo momento (inspiras-me...!), e abandonas o carro. Exalas desafios nunca por mim experenciados e encontro-me em ti. Em lugar inquestionável e num tempo indubitavelmente nosso, expiramos. Perdidos no nosso mundo, pontilhamos o destino com plena convicção. Depois dobramos a esquina.
A chuva no mar
Passo a passo sei
Onde quero estar
Olhos nos olhos
A mão na mão
Sentindo o vento
Sentindo o chão
Se gosto de ti
Porque não?
Gota a gota, by Xutos e Pontapés
Inspiras a música do momento, exalas desafios nunca por ti experenciados e perdes-te na vida. Abres a janela do carro à circunstância e questionas o destino. Em parte incerta e num tempo aparentemente esquecido, alguém te indicará que me encontro “sempre em frente, depois de dobrar a esquina”. É na convicção do rumo pontilhado em mundos perdidos que reside a felicidade: daqueles que procuram o Norte querendo alcançar a ironia do Sul, de quem intenta abraçar a sua sombra querendo saber novas de si, e dos Kms percorridos sem mapa nem música ou vidro trespassado pela beleza do olhar.
Inspiras desafios de perdição e expiras a música do momento. Sentes o vento na cara sem questionares a circunstância. Segues em frente... e em frente... e em frente... e quando dás por isso, encontras-te a seguir o teu próprio tempo: aparentemente esquecido e em parte incerta. Páras o carro a Sul, ou a Norte...?, fechas a janela ao mundo e perdes-te em ti. No rumo pontilhado em ironia, o meu olhar que trespassa a beleza da tua sombra pelo vidro e te questiona: “Sabes dizer-me onde é que fica a esquina de que todos falam?”.
Abraças toda a música ecoada pelo momento (inspiras-me...!), e abandonas o carro. Exalas desafios nunca por mim experenciados e encontro-me em ti. Em lugar inquestionável e num tempo indubitavelmente nosso, expiramos. Perdidos no nosso mundo, pontilhamos o destino com plena convicção. Depois dobramos a esquina.
7 comentários:
Gostei desses caminhos!
Soberbo! Além de ter caminhado todo o texto com prazer, adorei a troca de passagens entre o primeiro e terceiro parágrafos... o inspiras, exalas perdes-te com inspiras-me, exalas, encontro-me. Beijos
I, agora é só dobrares a esquina. :)
Sofia, do segundo parágrafo para o teu comentário: uma perdição! Grata pela análise. Bjo :))
Encontros... encontros emocionantes.
Blogadinha,
Com ou sem esquinas, gosto de me perder em mim, porque só assim sou real, e vivo a vida inteiramente e em toda a sua plenitude.
Bjo
De facto, encontramo-nos muitas vezes nos outros!
S*, um brinde aos mesmos.
Menino do Mar, quantos perfis inscreve uma Inês?... Grata pela memória - actualizarei. [:)]
Art of Love, encontra-se quem se procura e reencontra-se quem não está só. Bjo
Rafael, o mundo é gigantesco mas redondo - mais tarde ou mais cedo, acontece! E ainda bem que assim é... Obrigado pela estreia. [:)]
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